O INMA edita, trimestralmente, a revista científica “Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão”, iniciado por Augusto Ruschi em 1949. A “Nova Série” do Boletim é distribuída para mais de 500 instituições do Brasil e de outros 73 países, divulgando o resultado de pesquisas dos ramos da Biologia.

As Boletim inicialmente foi dividido nas seguintes séries:
  1. Série Atos Administrativos - surgiu junto com o Museu em 26 de junho de 1949 com a pubicação do nº 1
  2. Série Proteção da Natureza - surgiu na mesma data que a série administrativa e foi publicada até o nº 78 publicado em 17 de agosto de 1982.
  3. Série Biologia - iniciada em 20 de novembro de 1949 até a publicação do nº 59 em 5 de agosto de 1984.
  4. Série Botânica que teve seu nº 3 publicado em 6 de março de 1950 até o nº 99 publicado em 11 de maio de 1985.
  5. Série Zoologia - iniciada em 16 de fevereiro de 1951 até o nº 110 publicado em 20 de outubro de 1984.
  6. Série Antropologia que teve a publicação do nº 1 em 9 de setembro de 1953.
  7. Série Divulgação - iniciada em 18 de janeiro de 1960 até o nº 46 publicado em 6 de junho de 1984.
  8. Série Geologia que teve a publicação do nº 1 em 30 de outubro de 1978.
Tendo sido publicado de 1949 a 1985, com falhas apenas nos anos de 1968 e 1971 a publicação do Boletim foi interrompida em 1986 com o falecimento de Augusto Ruschi

Em agosto de 1992 inaugurou uma nova fase com o encerramento das séries anteriores e a criação da "Nova Série". Conforme o editorial do primeiro número desta nova série com o objetivo de ter uma periodicidade trimestral.

A nova série está sendo produzida, usando o sistema de submissão eletrônica, com revisão cega de pares e poblicação "on line".

Para publicar seus trabalhos científicos no Boletim clique no link PUBLICAR no menu superior desta página ou envie um email para a editora.
 
 
O Museu de Biologia foi fundado por Ruschi em 26 de junho de 1949 como uma organização privada sem fins lucrativos, logo reconhecida como de utilidade pública. Batizou a instituição com o nome de "Mello Leitão", homenageando seu professor e amigo Cândido Firmino de Mello Leitão, com quem trabalhou no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro a partir de 1937. O museu foi instalado na "Chácara Anita", de propriedade do fundador, que tinha por objetivo utilizar a instituição não apenas como depositária de suas coleções científicas, mas como base para suas pesquisas e um instrumento de suporte para a política estadual de meio-ambiente.

O Museu de Biologia Professor Mello Leitão foi incorporado ao Governo Federal em 1984, ficando vinculado por intermédio da então Fundação Nacional Pró-Memória, posteriormente foi incorporado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e finalmente em 2009 foi transferido para o IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus, todos vinculadss ao Ministério da Cultura.

 
 
A partir da década de 1990, houve um amplo movimento de cientistas, conservacionistas e ambientalistas visando à transferência da Instituição para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, onde se fortaleceria como instituto de pesquisas e conservação da biodiversidade.

Em 2010 o Governo enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que, dentre outras medidas, transferia o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão para o MCTI, transformando-o em Instituto Nacional da Mata Atlântica. O PL foi aprovado, com amplo apoio das lideranças políticas do Espírito Santo, no final de 2013 e a Lei foi sancionada pela Presidente da República em fevereiro de 2014 (Lei 12.954, de 05 de fevereiro de 2014).

O Decreto 8.877, de 18/10/16, publicado com atraso de mais de dois anos (a Lei que cria o Instituto foi sancionada em fevereiro de 2014) concluiu a transferência da instituição que tem uma história de 67 anos, mas que tem sofrido com essa indefinição, acumulando sérios problemas de gestão.

Entretanto, o referido Instituto não estará preparado enquanto não for designado um Diretor para liderar o trabalho de estruturação institucional. Para tanto, será necessário um profissional com boa capacidade de gestão, boa aceitação na comunidade científica e visão de futuro. Acreditamos que para isto será necessário um processo público de seleção de Diretor, conforme os procedimentos usuais do MCTIC, com a indicação de um Comitê de Busca e a publicação de Edital para busca de Diretor para o INMA.

O INMA é uma das mais importantes referências brasileiras no que se refere à pesquisa da biodiversidade da Mata Atlântica, sobretudo no estado do Espírito Santo, desenvolvendo trabalhos de botânica, comportamento, ecologia e biogegrafia de grupos de animais do estado. E deverá manter o Musei que possui forte atuação na área educacional, recepcionando anualmente milhares de estudantes e outros visitantes.